Deitei-me na cama, gelada. Encostei-me a ele, tão quentinho e retraiu-se com o frio da minha pele.
- Amor, calma lá… O que é que diz o contrato?
- Contrato? – Pergunta ele.
- Sim, Felino, o contrato que assinamos. Acho que diz algo sobre os deveres do casal… " Aquecê-la-ás quando ela se deitar ao teu lado cheia de frio, bem como ela te massajará o corpo todo quando vieres rebentado de jogar futebol". Creio que é algo assim, se não é isto exactamente, esta é a ideia… Vá lá, aquece a tua mulherzinha…
Nem preciso será dizer que nos desmanchamos a rir baixinho com ele abraçado fortemente a mim. Mas, como me sentia a tremer bastante, sugeriu que trocássemos de lugar, visto que o dele estava já bem aquecido. Beijei-o agradecendo-lhe e ele deslizou por cima de mim, para fazer a troca, mas permaneceu sobre o meu corpo o tempo suficiente para eu gostar da sensação e lhe pedir para assim ficar. Adoro quando os nossos corpos se encaixam desta forma tão completa, em que a sintonia se revela total e cada forma de um de nós se funde integralmente nos espaços do outro. E assim ficamos por largos minutos, originando não só o aquecimento da minha pele, como também o despertar de outros sentidos que, esses, nunca arrefecem. Afagava-lhe as costas, pressionando os seus pontos de maior tensão muscular, procurando relaxá-lo e dar-lhe os miminhos que merece.
Com os beijinhos que me dava carinhosamente no pescoço e o volume que lhe crescia nos boxers, a minha mente depressa ordenou às minhas ancas que se movessem sensualmente. E assim juntinhos, iniciamos um bailado delicioso que nos fez esquecer o cansaço.
Uma das suas mãos tratou de despir a roupa interior e com as pernas, abriu as minhas para se encaixar no meio delas.
- Isso é para me aquecer a parte interior das coxas, fofinho? - Pergunto-lhe, marota.
- E não só… – responde-me ele, beijando-me mais.
Fez-me sentir a dureza do pau que, inchado, me acariciava as cuequinhas, encontrando caminho ao desviá-las, para me penetrar muito devagar, enquanto o beijo que me dava, me deixava ansiosa e excitada. Balançou-se em cima de mim, o suficiente para o sentir todo dentro de mim, num vaivém compassado e lento, que me levou aos céus…
A fricção do pau na minha ratinha tornou-se cada vez mais intensa, os beijinhos na boca e no pescoço continuaram, as carícias no cabelo e por todo o meu corpo resultaram num abandono tal da minha alma que, quando me vim, o abracei forte e deixei fluir toda aquela tensão acumulada ao longo do dia, amando-o mais e mais e mais… Ele sentiu-me, sentiu com os meus sentidos se deixaram levar e sorriu o tempo todo, vivendo o meu prazer como o dele próprio. E continuou. Veio-se dentro de mim com tal força, que até o senti escorrer, de entre as minhas entranhas… E o nosso prazer fundiu-se, assim comos as nossas bocas que não se largaram um só instante, partilhando saliva e amor.
Não saiu de mim enquanto as minhas contracções duraram e saboreou o meu êxtase junto com o dele.
Deixou-se estar dentro de mim, esgotando os nossos orgasmos, mas o certo é que nada parou por aí. Apercebi-me que, embora se tivesse vindo com extrema abundância, o pau permanecia duro e grande dentro de mim. E o balançar das ancas tinha abrandado mas não terminado, tornando aquele latejar na minha rata, o factor decisivo para esta não o largar. Hmmmm.... Rodeei-lhe as costas com as pernas, tornando a penetração mais profunda e sincronizei os meus movimentos com os dele. Desta forma, o meu ponto G estava a ser directamente estimulado, a cada estocada sentia como um novo orgasmo se aproximava e não tardou muito a que todo o meu corpo sofresse novo abandono ao prazer total… Desta vez o orgasmo foi mais explosivo e ele não abrandou o ritmo, tornando-o interminável. Não conseguia controlar o meu corpo que se exaltou e ele não parou até me ver, de novo, explodir de prazer… Estava a ser demais, arrebatador como já não me acontecia há algum tempo pois, ainda nem tinha relaxado de um, já outro orgasmo me aquecia, me fazia vibrar e tremer sem controlo no meu corpo. Ele apercebeu-se disso e calou-me os gritos com um beijo e segurou-me os braços, fazendo-me libertar toda a luxúria do momento.
Aproveitando-se da minha ratinha palpitante, voltou a acelerar o vaivém dentro dela, maximizando a intensidade daquela foda maravilhosa e veio-se de novo, de forma inacreditável! Nem queria acreditar quando o senti inundar-me pela segunda vez, apertando-se contra mim e sussurrando-me ao ouvido palavras de amor quase imperceptíveis, mas doces para os meus ouvidos de mulher apaixonada.
Nem sei bem como adormecemos, a única coisa que sei é que a minha cuequinha voltou para o seu lugar, ficando toda melada e o abraço que demos foi maravilhoso.
É absolutamente fantástico fazer amor!!!
E, convenhamos, é bom que se cumpram todas as cláusulas dos contratos que se assumem, não é?
;-)
Miauuuu...