Ponto G: o meu e o das outras mulheres!

Sempre que escrevo sobre o Ponto G , recebo e-mails com as mais variadas reacções dos/as leitores/as comunicando-me o que pensam acerca do assunto.
Tenho notado que a maior parte das mulheres após colocarem em prática as minhas dicas, quase sempre o encontram, o estimulam devidamente e redescobrem o sexo de uma forma ainda mais intensa, o que, muitas vezes, as leva a agradecerem-me.
Eu não quero que me agradeçam. Estou cada vez mais convencida que a minha primordial função nesta vida é fazer felizes os que me rodeiam. Eu fico feliz só de vos saber FELIZES!

Ainda hoje recebi um e-mail de um querido Amigo (LM) que faz anos hoje (Os meus parabéns públicos para ti, querido Amigo!) com a frase do dia: “

"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. "
(Madre Teresa de Calcutá)

Pode parecer estranho parafrasear a Madre Teresa de Calcutá num blogue cujo tema principal é o sexo, mas se as ideias dela servem os mesmos propósitos que as minhas, talvez deixe de o parecer. Eu gosto de pensar isso!

Voltando ao Ponto G, quero aqui deixar algumas ressalvas muito importantes. Eu não sou profissional do sexo, não tenho formação académica na área médica, não tenho especializações na área sexual nem diplomas que certifiquem as competências que acredito ter. E como não tenciono pedir Diploma algum à Universidade Independente para acreditar as minhas capacidades (embora acredite que até mo passariam, se calhar até com data de 1996), resta-me deixar aqui bem claro que eu não sou a Senhora Doutora Felina. Mas que sei do que falo, podem ter a certeza que sei! Esclarecidos/as?

Esclarecidos que estamos, todos sabem que a existência do ponto "G", em inglês, G-Spot ou Grafenberg Spot (denominado assim em homenagem ao seu descobridor, o médico alemão Grafenberg), é posta em causa por mulheres, homens e muitos deles/as pertencentes até à comunidade médica. Eu posso legitimar a sua existência, eu sei que tenho o meu e digo ainda mais: o nome “ponto” possivelmente não é a melhor designação, pois não é necessariamente um ponto, é mais uma área, uma região que varia de mulher para mulher. E assim como varia a localização, também varia o aspecto e a consistência dessa área onde existe uma grande concentração de terminações nervosas. É mais ou menos equivalente à próstata masculina, proporcionando um prazer diferente quando estimulado. Como não é visível aos olhos, e, ao tacto, pode-se apresentar de formas diferentes, até um homem que o encontrou numa parceira, pode não o encontrar noutra. Em relação às mulheres, a coisa complica-se, porque nós (à partida) só nos conhecemos a nós mesmas (a não ser que tenham tido oportunidades como a que eu tive e tenham conhecido outra mulher intimamente, mas adiante, falemos do que é mais “normal”...) o que implica um “esforço” acrescido.
O que é inequívoco é que se situa logo abaixo do osso púbico, no interior da vagina, entre a sua abertura e o colo do útero. Na prática, é alcançado e passível de estimulação, introduzindo-se um ou dois dedos na vagina, ou com o pénis em algumas posições sexuais mais favoráveis. O que não é certo dizer é se fica a 3, 4 ou 5 cm logo após a entrada, porque o canal vaginal varia de mulher para mulher. Somos todas diferentes e todas lindas! Algumas pessoas dizem que este “ponto” é mais rugoso que o resto, mas acredito que de início não é possível identificá-lo desta forma. Só com a estimulação é que se nota a rugosidade e o inchaço que cresce com a actividade sanguínea que se concentra nessa zona. No entanto, aqui fica uma chamada de atenção: para estimular o ponto G não convém abusar na intensidade da fricção, pois não nos podemos esquecer que a vagina é um canal sensível e, como já referi antes, é provável que existam mulheres que não o têm mesmo e a única coisa que conseguirão é irritar as paredes da vagina. Contudo a natureza é pródiga e essas, possivelmente, têm orgasmos intensíssimos só com a penetração e estimulação clitoriana. Uau!
Aqui ficam alguns exemplos de posições nas quais o pénis fricciona intensamente o Ponto G:

Há testemunhos de mulheres que experimentaram sensações incríveis e chegaram mesmo à ejaculação (também por muitos/as considerada mito) e outras que apenas dizem ter sentido, para além do acréscimo de prazer, uma intensa vontade de urinar (o que se explica devido à proximidade da uretra). Eu, por experiência própria, afirmo que já passei por ambas as sensações pois, tal como todas as mulheres, obviamente, nunca tive dois orgasmos iguais. Todos bons, todos diferentes.
Creio que fui suficientemente clara na exposição dos meus pontos de vista e convicções relativamente ao Ponto G, baseados em conversas com amigos/as, artigos que leio e a minha própria vivência e experiência.

Agora vou ensinar uma técnica de masturbação absolutamente divinal a todas as mulheres que o quiserem experimentar. Enquanto vo-lo digo, relato-vos como lá cheguei, claro!

Numa certa noite, depois de fazer amor com o Felino ainda continuei com vontade de mais um orgasmo e comecei a tocar-me levemente na parte exterior da ratinha humedecida pelos nossos fluidos e pela ejaculação dele. Tinha sido uma sessão de amor e sexo absolutamente divina, mas o corpo pedia mais e mais e ele, o meu amor, estava esgotado (eu tenho esse dom, o de o esgotar ainda mais que o trabalho! J ), por isso, como sou muito prática, pus mãos à obra, afinal eu merecia, mereço sempre, esse prazer.
Estava deitada de barriga para cima enquanto deslizava os meus dedos pela extensão da minha intimidade, friccionando, em círculos, a pele sensível do meu clitóris, mais especificamente a pele fininha que o rodeia, apenas incidindo sobre ele, levemente, por breves momentos espaçados. Até que me virei para o lado esquerdo e me coloquei em posição fetal, sempre com a minha mão direita na ratinha e a esquerda a apertar os mamilos de ambas as minhas maminhas. Nesse momento, nessa posição, apeteceu-me sentir-me penetrada, mas o Felino não estava com energia, embora me fizesse festinhas nas costas incentivando-me a continuar a dar-me prazer. Por isso decidi introduzir em mim o meu dedo polegar e, com os dedos indicador e médio, friccionar o clitóris. BEM, eu nem vos consigo transmitir a sensação que se apoderou de mim. Pensei que morria de tanto prazer. Só para terem uma ideia, nessa posição, a polpa do dedo polegar incidia precisamente no meu Ponto G e os outros dois dedos trabalhavam em conjunto o meu botãozinho do prazer, levando-me a um orgasmo inacreditável que me fez praticamente saltar na cama e ejacular pela primeira vez, molhando a cama toda. O Felino despertou com a minha reacção, abraçou-me fortemente enquanto os espasmos me descontrolavam os sentidos e, quando voltei a mim, beijou-me e sorriu-me apaixonado e orgulhoso de mim. UAU!!!
Desde então a minha posição favorita para me masturbar passou a ser essa. Por várias razões: o orgasmo é garantido, o prazer é intensíssimo, é uma posição cómoda e, até agora, é a melhor que descobri. Se entretanto descobrir outras, eu partilho-as convosco. Afinal, eu quero-vos fazer felizes!!! :-)

Beijinhos! Miauuuu...

UPDATE: Por sugestão do/a leitor/a PATRA, coloco aqui um link absolutamente fabuloso e esclarecedor. Contém imagens explícitas, mas mais preciso e incisivo não podia ser!

Obrigada Patra. E vocês, queridos/as amigos/as leitores/as, DISFRUTEM, CARAGO!!! :-)

O link? HMMMM...

EI-LO: http://www.dailymotion.com/video/x1p8uq_puntog2

ou

http://blog.innerpendejo.net/2007/04/video-como-encontrar-estimular-punto-g.html

Miauuu...