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quarta-feira, maio 30, 2007


Ontem os meus olhos e o meu corpo espelhavam o cansaço das noites mal dormidas que nos proporcionou a garganta inflamada do Leãozinho. Deitamo-nos tarde. E apesar de teres compreendido que o que ia na mente era apenas aproveitar as já escassas horas de sono que tinha pela frente, não desististe. Aproximaste-te de mim e beijaste-me. Roçaste-te em mim. Beijaste-me as coxas e os ossinhos das ancas, fazendo-me prever o que viria a seguir. Não ofereci resistência. Sei que apesar de cansada, fazer amor contigo deixa-me mais relaxada, e melhor preparada para uma noite de sono. Puxaste delicadamente as minhas cuecas, expondo a minha ratinha depilada e fresca. Lambeste devagar os meus lábios, atirando-te em seguida para o meu clis, ainda tímido e escondidinho na sua prega de pele. Não tardou a desinibir-se, a inchar-se e expor-se aos teus lábios e língua que sabiamente o provocam. Tendo consciência que o meu cansaço era muito, não te demoraste. Deixaste-me em ponto de rebuçado. Húmida e pulsante. Pronta para te receber. Não me penetraste logo. Brincaste um pouco com o teu sexo, pincelando o meu clítoris com ele. E eu, a esta altura, já conseguia ignorar o cansaço, e ansiava por te sentir dentro de mim. Entraste dentro de mim, sem pressas. Quando estávamos perfeitamente encaixados aumentaste o ritmo, com estocadas certas friccionando o meu ponto G, levando-me a um belíssimo orgasmo, que apesar de pouco efusivo, por ter pouca energia para o demonstrar, me libertou! Esqueci o relógio, as obrigações e as curtas horas de sono que tinha. E entreguei-me a esta fantástica sensação de liberdade, de amor por ti! Quando pouco depois atingiste tu o orgasmo, adormeci quase de imediato. Entregue ao estado de relaxamento e ausência do corpo que me proporcionou o orgasmo.
Obrigada Leão! És um Homem maravilhoso! Conheces-me de fio a pavio, de cor e salteado. E por vezes, sabes do que eu necessito mais do que eu própria! E esse, meu amor, é o mais íntimo e cúmplice amor que pode haver! AMO-TE!!!
Pintura de Luiz Carlos Rufo

segunda-feira, maio 28, 2007



Não vejo. Não falo. Não oiço. Não sinto.


Mas quero ver, falar, ouvir e sentir.


Na noite passada deitei-me com tensão sexual.

Sentia-me a latejar e, contudo, estava tão exausta que não conseguia mexer o corpo, embora a minha cabeça me dissesse para reagir ao cansaço. O Felino estava pior que eu e, obviamente, ambos adormecemos sem libertar toda a tensão existente nos nossos corpos.

Fizemos mal, eu sei, devíamos ter lutado com mais empenho e não nos deixarmos sucumbir, mas isto é para verem que nós não somos perfeitos. Também temos os nossos momentos baixos.

Hoje é um dia mau. Acordei há pouco com uma incrível vontade de chorar, aparentemente sem motivo. E vou trabalhar com este aperto no peito, cuja origem já descodifiquei. Faz agora um ano que tive o pior dia da minha vida, sofrido, com o Felino que esteve comigo como nunca tinha estado e, embora pareça que tudo foi ultrapassado, há dores que não se conseguem evitar.

Logo à noite, quando chegar a casa, vou querer fazer amor com a alma, sentir o meu Homem penetrar-me o espírito e dançar comigo entre os lençóis até o brilho do nosso amor ofuscar tudo à nossa volta.
Vou fazer amor, contigo, Felino, com a alma nua.
Tua.

sexta-feira, maio 25, 2007


Saí do banho e estava a terminar de me secar quando entraste e semicerraste a porta. Olhaste a minha imagem no espelho e rodeaste-me a cintura com as tuas mãos, colando-te às minhas costas, abraçando-me de seguida, entrelaçando-te em mim, aconchegando-me e fazendo-me sentir amada. Desejada.
Fizeste-me tão bem nesse momento, Felino.
Depois de uma noite tão mal dormida, cheia de sobressaltos que me fizeram tantas vezes correr para as crianças que, indispostas, choravam e pediam a minha presença, tendo estado, nas poucas horas de sono que consegui ter, com o coração em sobressalto, porque vos amo incondicionalmente, o meu coração quase explode de tanto amor, por eles e por ti (que também estás doentinho), um abraço carinhoso assim, fez-me ficar de novo revigorada!!!

Tu amas-me, eu sei!

Girei o meu pescoço para te beijar, com o teu peito colado às minhas costas e as tuas mãos a estimularem os meus mamilos que acordaram entre os deus dedos, empinando-se para ti. Para te dizer bom dia!

Durante o nosso beijo, senti-te crescer ao encontro das minhas nádegas e a nossa respiração tornou-se cada vez mais intensa e ofegante. O teu pénis duro latejava contra a minha pele e provocava-me os sentidos, fazendo-me ansiar por senti-lo ainda mais intimamente. Com um beijinho repenicado, deixei os teus lábios para me dedicar a ti, ajoelhada à tua frente, envolvendo-te na minha boca, devagar, pausadamente e com as mãos, encaminhando-te com precisão por entre os meus lábios, para um broche que me deliciou e, crendo nos meus olhos que te fixaram enquanto to fazia, também te fez disfrutar intensamente.
O tempo não era muito, hoje é dia de trabalho, mas nós precisávamos muito desse momento só nosso, amorzinho, não era? E tivemo-lo. Oh, se tivemos!
Não parei de te chupar com intensidade e gula, envolvendo-te o pénis com a língua, fazendo-te chegar ao fundo da minha garganta, com um compasso certinho, marcado pelas carícias de uma das minhas mãos nas tuas nádegas e da outra nas tuas bolas durinhas e boas, ali à minha mercê.
Só parei para me posicionar de costas para ti, beijando-te profundamente na boca, partilhando saliva e tesão.
Brilhantemente, entraste dentro de mim, primeiro com suavidade e cuidado, abrindo caminho por entre esta floresta desmatada que é só tua e, quando o caminho aberto to permitiu, com uma força de felino selvagem, louco por devorar a presa caçada.

Sentir as tuas ancas a embater nas minhas nádegas e o vaivém dos nossos sexos unidos, numa troca de prazer intenso, é das melhores sensações desta vida, meu amor. Ambos ansiávamos por aquele momento e, quando o teu braço me rodeou unindo-nos os corpos como se de um só de tratasse, com o nosso reflexo no espelho, a minha face incrivelmente ruborizada e um largo sorriso no teu rosto, viemo-nos juntos, sem pressa, com uma indescritível força de prazer.
As minhas pernas fraquejaram e tiveste que me segurar, enquanto os espasmos do nosso amor se desvaneciam.
Olhei-me no espelho e o que vi foi uma mulher feliz. E um Homem feliz.
Como tínhamos um dia pela frente, voltei a refrescar-me e, como o dia já está delineado, agora vou sair para o trabalho. O dia ainda agora começou, muito cedo e vai ser muito longo.
Felino e filhotes: amo-vos até ao infinito!
Beijinho a todos/as!

quarta-feira, maio 23, 2007

Dispo-me, Felino.
E espero deitada, ansiando pelas tuas carícias, amor... Tenho fome de ti, sabes?
Amo-te mais que nunca e, apesar dos péssimos dias que tenho vivido ultimamente, cheios de contrariedades, estou louca de desejo. Nada me reduz o desejo. Nem os problemas, pois esses resolvem-se! Todos eles!
Depois de te amar, meu querido, o mundo voltará a ser "perfeito"...

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A perfeição pode-se ir buscar aos momentos mais inesperados:
Quando a tua mão escorrega pelo meu pesçoço e me apanha um seio desprevenido, enquanto estou a cozinhar.
O nosso olhar que se cruza por entre uma multidão, acompanhado de um sorriso cúmplice e maroto.
Um beijinho roubado enquanto vestimos os miúdos, logo de manhã, na nossa rotina necessária.
O teu telefonema, à hora do almoço, só para me dizeres que me amas e que vais poder ir buscar os filhotes à escola.
A tua aproximação nocturna, quando ambos já dormimos há algumas horas, beijando-me e acariciando-me debaixo do lençol.
O mundo é perfeito nestes momentos.
Há tantas coisas más, negativas, que teimam em nos atacar que, nestes simples momentos, sinto um prazer indescritível. Ou até descritível. Não sei... A dor faz-nos sentir o prazer de uma forma intensa e incomparável.

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Beijas-me e eu deixo-me levar pela tua boca, derretendo-me nos teus braços que me envolvem com firmeza. Tudo pára nesse instante.
Levanto-me na cama. Tiro a roupa que me cobre e, com gestos rápidos, dispo-te também. Estamos nus, completamente expostos um ao outro, partilhando-nos com lúxuria e tesão.
Não me interessa o mundo lá fora, pois, se te tenho a meu lado, agora, tudo é perfeito.
AMO-TE, Felino.




sexta-feira, maio 18, 2007



Sim, sou eu! E daí?

Tenho pensado muito relativamente ao risco que corro de as pessoas desconfiarem que a pessoa que conhecem socialmente é a autora de um blog erótico.
Desde o mediatismo que o blog teve desde Agosto do ano passado a minha vida não mudou nada. Continuo a ser a mãe dedicada que sempre fui, sou a esposa/amante/companheira/confidente do meu marido todos os dias e o nosso amor tornou-se ainda mais forte, continuo a dedicar-me ao meu trabalho com empenho e profissionalismo, conjugando tudo numa mistura que resulta na mulher que todos vêm no dia-a-dia.

Já temi imenso que a minha identidade fosse revelada e agora não me assusta tanto, embora toda a gente que me lê deva perceber que é minha opção definitiva não a revelar. Muita gente me escreve a dizer que eu nada estou a fazer de mal, pelo contrário, só me devo orgulhar disso e que deveria dar a cara, etc... mas eu continuo a ter a certeza que é melhor assim.
Neste mundo em que vivemos ( e reparem que não falo só do nosso país), há demasiada gente mesquinha que não vive bem com a felicidade dos outros e que utilizaria todos os meios para me descredibilizar, achando que por eu gostar de escrever sobre este tema possa ser menos íntegra do que outras que se mostram muito (demasiado) pudicas e reservadas.

Eu sou peremptória: praticamente todas as mulheres têm o seu mundo secreto, a sua faceta ousada. Eu - e muitas outras - escrevemos sobre isso. A grande maioria não.
E todas as que escrevemos abertamente sobre sexo, prazer, desejos, vontades e tesão, somos alvo de crítica porquê?

Não é tão bom chegar ao computador com uma expressão felicíssima, com os filhos a dormir e o nosso marido orgulhoso de nós e do prazer que lhes demos, e relatar na primeira pessoa o bem que nos sentimos? E, se, ainda por cima, o nosso prazer der prazer a outros/as que nos lêem, não é tão bom?

Se uma mulher tem duas facetas, deve ser apontada por isso?

Se, para além da mulher que se mostra em sociedade e no trabalho, chega a casa e, na intimidade do lar, se revela ousada e provocadora, escrevendo sobre isso, poder ser conotada como diferente?

Poder-se-á alguém achar no direito de descredibilizar essa pessoa?

Sabem o que vos digo?

SOU TÃO FELIZ QUE ATÉ ME DÓI A PARVOÍCE DESSE TIPO DE PESSOAS.
Deixem-me ser feliz, em paz. Porque é em paz que eu me deito todas as noites, com a consciência tranquila e a sensação de missão cumprida, quer no trabalho, quer com a família, com os amigos, o meu marido e os meus filhos.
Sou feliz. Deixem-me em paz!
E NÃO, não vou dar a cara!!!! Respeitem a minha opção!



Miauuuu...

terça-feira, maio 15, 2007

Desculpem-me


Desculpem-me a ausência, mas por vezes pequenos sustos, pequenas noções do que seria viver sem alguém que amamos perturba-nos o dia a dia e esclarece prioridades. Este blog não é prioritário. As minhas prioridades são a minha família que tanto amo, e o meu trabalho. O blog é um hobbie. Um hobbie que me dá imenso prazer relatando momentos de imenso prazer! E o feedback das pessoas que apreciam a minha escrita faz-me muitíssimo bem!
E o que é que este sustos têm a ver com o tema deste blog??? É que nada como uma queca bem dada para relaxar, esquecer por momentos o que nos perturba e deixar-nos descontraídos para uma noite de sono mais calma. É o que o meu Leão me tem feito. Ele conhece-me muito bem! E sabe ler bem nas entrelinhas… Percebe quando estou tensa, preocupada e sabe bem afastar a minha mente das preocupações.
Ontem à noite, depois de fazer jantar, fazer visita ao hospital, prepara Leãozinho para a cama, arrumar cozinha e passar uma pilha de roupa o cansaço e a tensão estavam possuindo o meu corpo. (Não levem a mal o Leão! Ele não estava em casa para me ajudar!) Deitei-me perto dele no sofá já bem perto da meia-noite, para usufruir um pouco da sua companhia antes de me deitar. Ele agarrou-me os pés e massajou-os durante uma boa meia hora, deixando-me relaxadinha. Quando por fim fomos para a cama apercebi-me que apesar de muito cansada, não tinha tanto sono quanto isso, e que precisava de mais um relaxante para dormir melhor. Envolvemo-nos num beijo lento e intenso. Sem pressas, saboreando-nos mutuamente, enquanto as nossas mãos afagavam com carinho as costas e braços um do outro. Subi para cima dele, encostando o meu sexo ao dele, sem nunca separar as nossas bocas. Pouco depois convidei-o a oferecer-me mais prazer. Deitei-me de barriga para cima, abri-me para ele, atirei os braços para trás, fechei os olhos e entreguei-me aos seus sábios lábios e língua. Não tardei a vir-me na sua boca, tentando controlar as contracções e espasmos que o orgasmo me provoca. Foi o mote para que ele me fodesse! Levantou-se beijando-me novamente, dando-me a provar os meus sucos, enquanto introduzia dentro de mim o seu pau já duro.
As minhas pernas apoiadas nos ombros do Leão permitiam que o meu pontinho "Genial" fosse permanentemente friccionado pelo pénis dele, conduzindo-me a um paraíso terrestre! Nem sei precisar quantas vezes me vim, nem quanto tempo durou esta nossa dança. Sei que o meu corpo se entregou inteiramente àquele perfeito método de relaxamento! Penso que libertei naquele momento toda a tensão que me corria nas veias, que me consumia a mente, e endurecia os músculos. Libertei-a nos orgasmos que tive! E dormi relaxada…

sábado, maio 12, 2007

Acabaste de sair para o trabalho, Felino.
Deixaste-me em tronco nu, sentada em frente ao computador, com as maminhas ao léu. Durante cerca de uma hora tu e eu fomos um só. E nem houve sexo, não foi necessário, pois conseguimos fundirmos de uma forma mais profunda, meu Amor.
A tua pontual falta de expressividade, Felino, a ausência de verbalização constante, como eu faço, fazia-me confusão quando te conheci. Estava sempre à espera que me repetisses que me amas, que aprecias o que eu faço, que adoras tudo em mim.
Tu raramente falas, meu amor, mas eu aprendi a ler-te nas expressões e nos gestos o que estás a sentir. Falas-me com o corpo, com a respiração, com o olhar… E não com a boca!Quando a tua boca profere as “nossas” palavras é porque a intensidade do momento te ultrapassou a ti próprio. Eu sei-o!

Hoje foi um desses dias. O teu corpo está cansado. A tua alma está cansada. Tens a mente exausta e eu consigo sentir tudo isso em mim. Reflectes-te em mim, Felino! Já te apercebeste disso, Amor?
Estavas sentado a escolher umas músicas no PC para ouvirmos, pois os ninos já dormiam há um bom bocado. Eu procurei sentar-me na mesma cadeira que tu, encaixada entre as costas desta e as tuas próprias costas. Nós cabemos porque a nossa compleição física assim no-lo permite.

Inicialmente foi por instinto que as minhas mãos te levantaram a t-shirt e ta despiram para te poder sentir a pele e iniciar uma massagem em toda a coluna, e ombros que descobri demasiado tensos. Sabes como te adoro sentir, não sabes? Aperto a tua pele, sentindo os músculos duros como rochas amaciarem até parecerem areia. Sinto como relaxas nas minhas mãos à medida que as minhas mão te trabalham a pele, incidindo sobre os pontos alvo de maior tensão. Estes têm, da minha parte, maior atenção.
Dispo também a minha t-shirt. Tiro o soutien, encaixo e faço deslizar as minhas maminhas quentes nas tuas costas. Sorris, com os lábios e com o espírito. Voltas a cabeça para me beijar, como que incentivando-me a continuar.
Beijo-te profundamente e continuo.
Os meus seios acompanham as minhas mãos na exploração da tua pele e deixo as mãos fugirem para o teu peito, abraçando-te fortemente. Tu apertas os meus braços contra ti e os nossos corações batem ao mesmo ritmo. Definitivamente ouvimos a mesma canção e somos um só!
Deixas-te levar por mim, abandonas-te-me e eu aperto-te, estico-te, espremo-te, amasso-te, massajo-te, estálo-te as costas, levanto-te os braços, relaxo-te e AMO-TE… E tu ficas solto à minha frente, com um sorriso enorme, revigorado e preparado para sair para o trabalho.

Amanhã vais dormir toda a noite comigo e esta vai ser só nossa, visto que os miúdos estarão a passar o FDS com os avós.

Amanhã vou abusar de ti.
Dorme bem de dia, porque a noite, meu Amor, vai ser longa…

sexta-feira, maio 11, 2007



O marido e a mulher estão deitados na cama.
Ela sente a mão dele a acariciar-lhe o ombro e pensa: "Ah, que booooom!"
A mão dele passa pelos seios dela...
Ela diz: "Que bom, querido, sabe-me tão bem!"
A mão dele passa por entre as coxas dela...
Ela: "Oh, amor, não pares!"
Mas ele pára.
Ela: "Por que paraste???"
Ele: "Já encontrei o comando da televisão..."
Alguma vez vos aconteceu isto, Ladies?
Vou falar de Homens que vivem a pensar no próprio umbigo.
Daqueles homens que não se apercebem que a mulher que lhes trata da casa, dos filhos, da roupa, lhes põe a comida na mesa e, ainda por cima, lhes dá prazer na cama (ou noutro sítio qualquer) à noite (ou a qualquer outra hora), também precisa que o seu marido lhe retribua de alguma forma, a dedicação!
Recebo tantos e-mails em que as mulheres se queixam da falta de amor e carinho dos seus homens que até me faz impressão. Eu tenho 5 caixas de correio electrónico ( fora o profissional que não uso para nada disto) e diariamente me escrevem para todas elas, pelo que me apercebo que há muitos homens que deliram com os videozinhos porno que recebem, babam-se todos e depois chegam a casa e a mulher é apenas um electrodoméstico que só está ali para sua comodidade. Devem ir com os corpinhos "perfeitos" que viram nesses videozinhos, em mente, e não dão o devido valor à verdadeira mulher, à mulher real que vale 1 milhão de vezes mais.
Também tenho aquelas pessoas que me escrevem a contar maravilhas dos seus relacionamentos e eu deliro com isso. Acho incrível esta fronteira que separa dois mundos distintos, mas que poderiam ser um só, bastaria para isso, haver um esforço um pouquinho maior de parte a parte.
Ora digam-me lá: custa muito reservar um tempinho só para os dois e mimarem-se mutuamente, beijarem-se profundamente, acariciarem-se intimamente e darem uma valente f*da, como deve ser?
Também há as mulheres que usam as mais diversas desculpas para não fazerem os maridos sentirem-se bem, eu sei. Mas, também aqui, um bocadinho de esforço não valeria a pena?
Que sensação melhor existe na vida do que a de um ( ou vários :-) ) orgasmo, seguido de um abraço terno, um olhar cúmplice e um sono reparador?
Sou eu que sou demasiado utópica ou a minha vida faz a diferença? Porque é possível comigo (e com muitos casais que conheço) e não é possível com muitos (tantos) outros casais?
Reparem bem: tenho dois filhos que devo cuidar e amar, preparar para levar à escola, ir buscar, fazer jantar, tratar de casa, roupa e afins (isto só falando do trabalho doméstico) e tenho um emprego absorvente ao qual me dedico com devoção, para além de um marido lindo que tento sempre satisfazer em todos os aspectos e ele mesmo trabalhando à noite e exausto como anda, ajuda-me no que pode. E eu não o descuro nada, pois ele merece tudo!
E não sou uma super-mulher! Nem sequer sou super-qualquer-coisa!
Mas para o sexo, meus/minhas amigos/as, estou sempre disponível. E ai do Felino se não cumpre comigo, que está o caldo entornado :-)
Por isso não há desculpas, bolas!
Esta noite, façam favor de deitar os filhos cedo, adormecê-los com carinho (para não voltarem a acordar) e toca a fazer o que os bichinhos gostam, está bem? Não há desculpas...
- Homens: valorizem as vossas mulheraças se querem continuar a merecer a sua dedicação! Amem-nas de corpo e alma!
- Mulheres: Valorizem-se a si mesmas e valorizem os vossos maridões!
FAÇAM AMOR!!!
Todos nós merecemos viver com prazer!!!

terça-feira, maio 08, 2007


Gostam de chocolate?
Eu adoro! :-) (Disfrutem desta deliciosa imagem!!!)
O meu amor tem chegado a casa de madrugada, depois de extenuantes noites de trabalho. Deita-se a meu lado, eu enrosco-me nele para me aquecer e, dependendo do grau de exaustão dele, variamos entre trocas leves de mimos e um sono imediato e profundo que o assola a ele e me resgata a mim.
A ideia do chocolate veio de uma destas noites em que o meu maridão lindo se deita a meu lado, pelas 6 da manhã, depois de ter trincado chocolate. Dá-me um beijinho e o perfume da boca dele convida-me a invadir-lhe a boca em busca de mais... e mais... e mais....
Às tantas, estavamos os dois (eu completamente ensonada e ele completamente exausto) num french kiss achocolatado que nos fez rir à gargalhada, pelo imprevisto.
Aconchegou-se a mim e, embora soubesse que estava "acompanhada" da minha "amiguinha", ele procurou despir-me debaixo do edredão e envolver-me o corpo, acariciando-me o suficiente para eu o receber. Também eu, adoçada pelo seu beijo, o procurei a ele, encetando assim um lindo momento de masturbação mútua que durou o suficiente para eu lhe sentir a glande mais que molhada na ponta dos meus dedos, que deslizavam compassadamente enrolados no seu pau já pulsante e duro para mim. Não tardou para que eu extravazasse a minha tensão na sua mão, também.
Com as nossas bocas coladas, a mão direita dele a estimular-me o botãozinho do prazer e a outra mão firmemente segurando-me pela cintura, com força e segurança, entrou certeiramente em mim, balançando-nos até o meu gozo ser impossível de conter. Confesso que me estava a ralar para o facto de a cama se poder sujar. Ele queria-me, fez-mo saber da melhor forma possível e eu vim-me esplendorosamente, num orgasmo fabuloso, que me deixou a tremer da cabeça aos pés. Ele prolongou o meu prazer, abrandando o ritmo e encaixando ambas as mãos na base das minhas costas, provocando-me um daqueles arrepios fantásticos que me deixou extasiada e desejosa de mais. O Felino conhece as minhas reacções e, não conseguindo mais controlar-se a ver-me ter tanto prazer, foi até ao fundo, com ganas, com força, até se vir dentro de mim como um campeão. Estavamos exaustos, foi rápido mas intenso, tão intenso que adormecemos de seguida, depois de darmos uso às toalhitas de bébé (benditas!) e, bem limpinhos, nos encaixarmos um no outro, unidos pelo tesão e pelo amor.
Uma hora depois estava a levantar-me para iniciar um dia de labuta. Mas é com um prazer indiscritível que o faço. Com o mesmo prazer com que como chocolate!!!
E quem me vê todos os dias sabe que é!

sexta-feira, maio 04, 2007

sozinha

Detesto dormir sozinha.
Sem o Felino a meu lado experimento sempre uma sensação de perda, sem sentido, que me torna a noite inquieta, cheia de acordares sem motivo, com inúmeros movimentos na cama.
Esta noite, para além dele ter ido trabalhar, ainda estava a sentir que o meu SPM estava a dar lugar ao PM propriamente dito. E estava certa, pois, quando acordei de manhã, lá estava a "minha amiguinha" inseparável nos próximos 4 dias.
Mas ando inquieta... Sinto falta de umas carícias aqui em baixo :-)
Logo agora que constato que a depilação a luz pulsada tem feito muito efeito (vou na 5ª sessão), pois já se passaram 3 semanas desde que fiz a depilação e só nasceram poucos pelinhos e envergonhados. Sinto-me bem: fresca e segura (como diriam as campanhas publicitárias dos pensos higiénicos!) e neste dias, convenhamos, é uma limpeza!!!
Logo à noite o Felino voltará ao trabalho e, se antes não o convencer a dar-me uma **** valente (mesmo com o período) vou fazer-ME umas festinhas. Ah, se vou. E, quando ele regressar a casa, já de manhã, se estiver para aí virado, leva outra!!!
Beijos.

quinta-feira, maio 03, 2007

AMO-TE!


Será que é uma expressão exclusiva dos amantes? Terá sido banalizada por aqueles que, querendo uma noite ou um período de tórrido sexo, a utilizam para atingir os seus fins?
O que é certo é que todos nós já nos apercebemos de amigos, colegas de trabalho, familiares que, estando ao telefone ou a despedir-se da sua cara metade, o dizem baixinho, quase sussurrado, como se tivessem vergonha que mais alguém o soubesse para além da pessoa a quem é dirigida a expressão. E com que frequência o dizemos a outras pessoas a quem amamos, que não os nossos amantes? Não será amor o que sentimos pelos nossos pais, irmãos, amigos com quem desabafamos e rimos? Claro que sim! Obviamente que não é o amor carnal e passional que sentimos pelos nossos maridos/mulheres/amantes… Mas aquele carinho, a preocupação pelo bem-estar, aquela vontade de dar uma abraço apertado… É AMOR!!! A amizade é uma forma de amar. A preocupação que sentimos quando a nossa avó velhinha adoece é amor. Até a ansiedade que sentimos quando a nossa gatinha ou cadelinha vão ao veterinário ser operadas é amor!
Parece-me sinceramente que usamos pouco a expressão. Eu não o digo a quase a ninguém… E muitas vezes apetece-me. Digo-o ao Leão, ao Leãozinho e aos Felinos! (Que têm uma mente muito semelhante à minha, e podem ouvi-lo compreendendo que significa apenas que tenho por eles uma amizade do tamanho do Mundo!)
Já o disse à minha mãe. Mas só o compreendi depois de ter sido mãe. Actualmente sou muito mais consciente dos meus sentimentos. E cada vez mais me apercebo do bem que faz exprimi-los a quem os retribui. É lógico que não vou andar por aí a dizer a todos e mais alguns que gosto muito deles… Mas às pessoas que sei que retribuem os meus sentimentos… Porque não?
Tenho imensas vezes vontade de o dizer aos meus irmãos, especialmente quando me apercebo que lhes fazia mesmo bem ouvi-lo.
Mas digo pouco. Uma expressão mágica, que quando pronunciada com sinceridade, com as letrinhas todas estampadas no olhar, move montanhas! Aumenta a auto-estima. Estreita laços.
Digam “AMO-TE!” mais vezes! A todos a quem amam! A reacção inicial pode ser de surpresa e intriga… Mas depois de ultrapassado o espanto inicial, verão a demonstração do mesmo pela outra pessoa. Mesmo que não venha em palavras…
Desculpem a lamechice. Sei que muitos de vós prefeririam ler sobre a minha última sessão de sexo com o Leão. Mas não se esqueçam: se o meu sexo com o Leão é tão bom, é porque nos AMAMOS!

quarta-feira, maio 02, 2007

Concordam?

Cada mulher é única, com as suas especificidades, o que nos torna incompreensíveis para os homens. Vocês não deviam tentar compreender-nos. Amem-nos como somos e só isso basta. Não nos comparem com outras, do passado ou do presente.
Eu sou das que azedam sem sexo, admito-o. Se acumulo tensão torno-me mais agressiva embora, por vezes, quase ninguém o note. Apenas eu e o Felino, que já aprendeu a ler-me nos gestos e nos olhos a minha vontade. Aprendeu porque viu-me azedar e, sem saber porquê, mo perguntava directamente. Eu, controlada, mas faminta, apenas lhe dizia: "Come-me já aqui que vais ver que isto passa!". E passava. E ambos, transpirados e satisfeitos, ríamos do sucedido.
Agora já não azedo tanto. Ele sabe controlar o grau de necessidade que eu tenho.
Por exemplo agora: Ele já se deitou e eu estou aqui no PC a escrever. Estou nua, sentada de pernas abertas e ele nem faz ideia do que está a ser escrito. Já me chamou, pois sabe que estou tensa, muito tensa, pois têm acontecido muitas coisas más a muita gente que nós amamos. E, inevitavelmente, sofremos também.
Os miúdos já dormem há muito. E vou poder fazer barulho pois chove lá fora e os sons misturar-se-ão tão bem!...
Vou descarregar a tensão. A "rolha" para a minha "garrafa" está pronta!
Quando eu morrer, vou, definitivamente, para o sítio onde vão as meninas safadas. mas vou consoladinha e doce... E não azeda!!
Miauuuu....