- Queres ir para nossa casa ou ficar cá a dormir? – Pergunta-me o Felino ontem à noite, depois de jantarmos em casa dos meus sogros, onde, como já referi anteriormente, ele tem o seu quarto, à nossa disposição.
Os miúdos estão com os avós maternos, todo o fim-de-semana, o que nos dá uma liberdade invulgar e excitante.
Optei por ficar, embora hesitando por não ter trazido nada comigo a prever essa situação, nem escova de dentes, nem roupa para trocar, nada… Algo haveríamos de arranjar. Ficamos, então.
Estivemos algum tempo no computador, comigo sentada no colo dele, e deitamo-nos perto da meia-noite, prestando atenção num filme completamente surreal, pretendendo ser erótico, mas com um argumento completamente non-sense, que estava a passar na SIC Radical. A acção passava-se dentro de um elevador bloqueado, durante meses, em que um casal, que não se conhecia até então, se encontrava sozinho, estando o homem constantemente a sugerir à mulher que praticasse sexo anal com ele, visto ser o seu maior sonho. Ela diz-lhe que o acha nojento e que não o fará, e diz-lhe que leu uma peça escrita por ele, aonde o homem “comeu o cu” da esposa, depois desta ter morrido, pois a mesma nunca o deixou fazê-lo quando estava viva, tendo afirmado que só o faria depois de morta! E ele assim fez…
Bem, só para concluir este raciocínio, o filme terminou de uma forma ainda mais absurda do que eu e o Felino tínhamos previsto, com a fulana a morrer mesmo, transformada num tubo metálico (sim, estão a ver como é absolutamente estúpido, o raio do filme?) e ele acaba por lhe “comer o cu”, ou melhor, o tubinho apertado, bem untado com lubrificante…
Demos umas valentes gargalhadas à custa destas cenas e apagamos a televisão, ainda inebriados com o uísquezinho que fomos degustando entretanto. Afinal, sem as crianças, podemo-nos permitir esse gostinho pois não seremos acordados durante a noite, para chichis fora de horas ou pedidos de leitinho quente (sim, acontece às vezes!).
Já de luz apagada, pernas entrelaçadas e beijinhos no meu pescoço, o Felino sussurra-me ao ouvido, com um riso provocador:
- Amor, deixas-me comer-te o cuzinho?
Bem, é claro que eu entrei na brincadeira, argumentando logo que não, que ele estava a ser nojento, que horror… enfim, numa paródia por nós encenada, que nos deixou muito mais libertos e cheios de desejo, que crescia ao ritmo das nossa próprias gargalhadas.
As mãos dele percorreram todo o meu corpo, dos cabelos até aos pés, fui beijada intensamente, correspondendo às carícias, masturbando-nos simultaneamente, pondo-nos num estado de ebulição maravilhoso.
Com os nossos lábios colados, penetrou-me de lado, com as pernas entrecruzadas, tocando-me profundamente, preenchendo-me por completo. Continuamos com o vaivém vigoroso, com ele a agarrar-me as mamocas e a entrar e sair de mim num ritmo alucinante, num “chlap-chlap” que me fez ter o meu primeiro orgasmo da noite, a tentar conter o grito com gemidos abafados na almofada.
Já toda molhada, devido às carícias dele e do orgasmo que acabei de ter, mudei de posição, subindo para cima dele, de costas voltadas para o seu peito, arfando de prazer à medida que o sentia penetrar-me bem fundo (a penetração posterior tem esta magnífica vantagem) e me sentia ficar cada vez mais molhada.
- Queres mesmo comer-me o cuzinho, gato? - Pergunto-lhe, embora não o tendo deixado responder, pois de imediato levantei o rabo o suficiente para iniciar a lenta penetração, envolvendo o esfíncter com os meus próprios líquidos, o meu mel que facilitou a entrada do pénis duro.
E logo que a dor ténue inicial se foi desvanecendo, dando lugar ao prazer intenso que sinto com esta prática, cavalguei-o firmemente, rodopiando sobre ele, esfregando-me nele, dando-lhe o máximo de prazer que é possível dar nesta situação. Durou uns valente minutos esta foda anal, com as mãos dele a acariciarem-me as costas, puxando-me os cabelos longos, fazendo-me arquear a coluna e empinar o peito, que ele envolvia com a mão livre, apertando-me os biquinhos das mamas, loucos de tesão.
Carinhosamente, mas cheio de tesão na respiração, voltou-me de lado, intensificando gradualmente o vaivém, agora controlado por ele, com o objectivo de nos fazer vir a ambos. Mas o prazer tornou-se inexplicavelmente descontrolado, o que não me deixou soltar ao mesmo tempo que ele, e senti como me inundava o rabinho, enquanto pulsava dentro de mim.
O meu orgasmo estava próximo e temi não o soltar, pelo que comecei a acariciar o meu clítoris enquanto ele se mantinha ainda duro, dentro do meu rabinho. Foi quando ele teve a brilhante ideia de me introduzir um dedinho na rata molhada, a escorrer.
Bem, só vos digo que foi incrível o que senti a seguir! Com o pénis dele no meu rabo, semi-endurecido, dois dedos dele a friccionar o meu ponto G, comigo a estimular o clítoris em simultâneo, tive o orgasmo mais estranho e arrasador da minha vida. Vim-me abundantemente, explodindo como nunca antes tinha feito, até um limite que nunca julguei poder chegar. Quase morri de prazer, quando ele me beijou profundamente enquanto os espasmos do meu corpo me deixavam descontrolada de prazer e abandono.
E esta manhã não tinha roupa para trocar depois de tomar banho, nem cuequinhas lavadas para vestir. Portanto, como é óbvio, hoje não tenho nada por baixo… E as crianças só chegam amanhã. Tenho um sorriso incrível no rosto, conseguem imaginar o que tenho em mente?
Hummmmmmm…
Miauuuu…

(Nunca até agora recebi tantos comentários desagradáveis. Hoje até CABRA me chamaram. Ainda tentei balir, mas o Felino diz que eu sou gata e não cabra. Eu só sei miar :-)

Mas também não faz mal, até porque, para moderar, não custa nada: select, reject. Nada mais simples! )