Tinha saudades da tua nudez, do calor da tua pele, do teu cheiro que me excita os sentidos, numa química perfeita.
Cheguei a casa ansiosa e tu esperavas-me cheio de carinhos e beijos que me deste a todo o momento, enquanto cozinhava. Abraçaste-me em frente ao fogão e apertaste-te contra mim. Pude sentir-te duro contra as minhas nádegas, voltei-me para ti e mergulhei a minha língua na tua boca, partilhando contigo o tempero da comida que acabara de provar.
- Hummm…. Está bom! – Disseste, no meio de um sorriso.
- Tu estás melhor! - Respondi eu, abraçando-te as ancas com a minha perna.
Terminamos o jantar e disse-te que gostava de tomar um banho de imersão antes de nos deitarmos. Ajudaste-me a arrumar tudo, a deitar as crianças e fui preparar a água do banho, morninha, que me recebeu para um repouso sublime.
Entraste na casa de banho e apanhaste-me de olhos fechados a saborear a água perfumada que me envolvia. Sem eu o prever, ligaste a hidromassagem e os jactos de água fizeram-me aperceber da tua presença, contemplando-me, encostado ao lavatório.
Tinha os biquinhos erectos, devido ao contraste do frio do ambiente, com o calor da água e tu fixaste-te neles, ajoelhando-te para os beijar e à minha boca depois. Eu correspondi-te com um beijo molhado, em que as nossas línguas dançaram acompanhando o desejo de ambos.
Deixaste-me relaxar, eu desliguei a hidro (queria silêncio) e gozei um momento de prazer, menor que aquele que se seguiria…
Saí do banho, fresca, cheirosa, nua, TUA e juntei-me a ti que me esperavas já deitado, na nossa cama quentinha. Abraçaste-me e inspiraste o cheiro do meu cabelo, apertando-me mais ainda.
Não nos apressamos para fazermos amor, deixamo-nos levar por entre carícias na pele do outro, por beijinhos em silêncio e por mãos atrevidas que se aventuraram debaixo do edredão em busca dos nossos sexos.
Senti-te a procurar a humidade da minha ratinha, com um dedinho maroto que levaste à boca para me provar. Olhaste-me nos olhos, enquanto o fazias, e deslizaste pelo edredão abaixo, beijando-me a pele arrepiada à tua passagem. Contorci-me de prazer ao sentir o contacto dos teus lábios que me procuraram a intimidade e de entre os quais emergiu a tua língua sábia que apontou certeiramente para o meu clítoris ansioso que a recebeu com um gozo imenso. Senti-te lamber-me e contorci-me com o prazer que me deste, ficando ainda mais molhadinha e receptiva para te sentir todo dentro de mim. Reparando que ainda não me tinha vindo, apesar do imenso prazer que me estavas a dar, penetraste-me com, primeiro um dedinho, depois dois, que me fizeram ver estrelas. Como sabes tão bem encontrar o meu Ponto G (o tal que muitos afirmam não existir, mas que tu, dentro de mim, tu sabes tão bem localizar e excitar.!!!) e me fizeste palpitar na tua boca, saboreando os meus sucos que denunciaram o orgasmo fantástico que me deixou sem forças, nesse instante.
Subiste para a almofada e abraçaste-me enquanto recuperava o fôlego para, seguidamente eu te saborear a ti também, meu homem tesudo que tão pacientemente esperou pelo seu momento. E fiz-te um doce broche, apertando-te nos meus lábios, passeando a minha língua nas tuas bolas e agarrando-te o rabinho com ambas as mãos, enquanto penetravas a minha boca, fazendo-te desejar ejacular. Mas fizeste-me parar a tempo, ajudando-me a montar-te para, devagar, me invadires a ratinha que tinhas preparado. Suavemente entraste em mim e eu balancei as ancas, pausadamente, ritmadamente, sem pressa, com firmeza, para cima e para baixo, num vaivém que aumentou a intensidade e se prolongou por entre gritinhos e gemidos que saíam das nossas bocas, entrecortados por beijos de paixão, num momento de prazer sem igual. Continuamos assim abraçados, eu por cima de ti, as tuas mãos a acompanhar o movimento das minhas nádegas, os meus pés entre as tuas pernas, perfeitamente encaixados e fundidos, um no outro. E amamo-nos até o teu orgasmo quase se tornar novamente quase incontrolável, momento no qual tu deste a volta por cima de mim, sem te retirares de dentro de mim, num abraço completo, com um sorriso partilhado.
Aí, estando tu com o controlo da acção, prendeste-me as mãos, beijaste-me com sofreguidão e penetraste-me com força, olhando-me profundamente, enquanto te vinhas com espasmos que senti, a latejar dentro de mim e nos teus olhos que se fecharam, numa careta de prazer que adorei ver no teu rosto. Abracei-te com força, tu beijaste-me com carinho e relaxamos de barriga para cima, com as pernas entrelaçadas e a minha cabeça no teu peito, enquanto me acariciavas o cabelo.
Adormecemos assim.