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terça-feira, setembro 19, 2006





Acordo sobressaltada com o telefone a tocar, já a noite vai longa. Atendo e mal consigo ouvir a voz rouca dele.
- "Sim?" O sono é muito e eu não consigo quase compreender o que se está a passar. "Diz, fofinho... que se passa?"
- "Nada, linda. Precisava de te ouvir... Estavas a dormir?"
É claro que estava a dormir mas isso já não interessa nada. Concentro-me na voz dele, nas palavras dele e sinto-lhe a respiração ofegante, de quem não consegue dormir de tanto tesão. Isso excita-me. Sabê-lo desejoso de mim!
Deitei-me há algumas horas atrás bastante excitada, mas o cansaço e o turbilhão de emoções de um aniversário sem ele, fizeram-me adormecer sem sequer ter experimentado um orgasmo. E agora, com a voz dele, senti-me despertar de novo. Ainda estava molhadinha, tal como me deitara e os meus dedos confirmara-no, esgueirando-se pela minha tanga preta adentro... Hmmm.... Ele queria saber se queria, tanto como ele, fazer amor assim, por telefone.
Agora já não há volta atrás, eu já embarquei na viagem do prazer sublime. E só quero parar quando chegar ao destino.
- "Estás-te a tocar?"- pergunto-lhe.
Ele responde-me que sim, que está muito duro e excitado e a sua voz confirma-mo... Assalta-me uma vontade imensa de o beijar, de percorrer aquela boca com a minha língua, de o lamber e sentir palpitante no meu corpo e digo-lho com todas as letras... Sinto-o gemer e faço-lhe sentir o prazer que eu estou a sentir também, não contendo os meus gritinhos e gemidos de satisfação. Durante alguns minutos, temos uma melodia só nossa composta por palavras confidenciadas no escuro da noite, num misto de satisfação, ansiedade, tesão e muito carinho... Muitos quilómetros nos separam, mas neste momento somos um só!!! Pergunta-me o que a minha mão está a fazer e eu respondo-lhe baixinho que está a acariciar-me minuciosamente e que estou quase a vir-me. Pede-me colocar dois dedinhos na minha ratinha, como sabe que eu adoro e eu faço-o. Sou obediente e isso dá-me mais prazer ainda. Introduzo o indicador e o médio da mão direita, na ratinha molhada, enquanto o polegar me acaricia o clitóris... Remexo-me na cama, possuída por uma inebriante onda de prazer e imagino-o fisicamente ali comigo. É tão boooommmmm!!! Do outro lado da linha, sinto como a respiração dele se intensifica e concentro nisso a minha atenção. Associando os sons dele e as carícias na minha ratinha faminta, sinto o meu orgasmo fluir livremente pelo meu corpo, dando um leve esticão que me faz entrar sobressalto... o meu corpo descontrolado de prazer, com o meu amor no pensamento. Ele anuncia-me o seu orgasmo também e eu sinto-lhe a voz entorpecida e os gemidos suaves que tão bem conheço. E amo-o naquele momento! Digo-lhe alto para se vir para mim, que quero sentir o leite quente dele na minha boca e na minha pele, enquanto a respiração de ambos, muito ofegante, denuncia a loucura da nossa paixão. E sinto-o... com a alma!

A viagem do prazer sublime tinha terminado, por agora. Outras viagens virão!

Depois de um beijo carinhoso, desligamos e embarcamos num sono retemperador com o pensamento de cada um de nós, concentrado no outro.

Miau.....

13 comentários:

Anónimo disse...

Como é bom acordar...
Saber que do outro lado alguem pensa em nós com amor e tesão...
Beijinho,
Fofinha

Anónimo disse...

e mais do que os corpos... a mente foi uma só. Beijo rubro

cheiodetesao disse...

Só agora é que vi que fizeste ontem anos.

Parabéns pelos teus 30 anos e mais um dia!
:)

sou só Pedro disse...

Mas chegaram a desligar ou o desgraçado continuou a pagar o roaming? ;)

Muito bem Felina... parece que afinal tiveste prenda de anos!

Kiss

gaijo disse...

parabens atrasados...
as operadoras moveis gostam e muito deste tipo de sexo....mas nos tambem...

Pedro Gamboa disse...

Felina, admiro principalmente esse misto que tu consegues com tanto tacto, todo o erotismo misturado com um enorme amor, exclusivo e incondicional!
Continua a mostrar ao mundo como isso é certo e verdadeiramente verdadeiro.

Beijinhos.

Anónimo disse...

Telefone, para que te quero. Senti não seria ninguém ...

D

Che disse...

Amanhã quando estiver passeando pelas Ramblas, imaginar-te-ei deliciosamente numa conversa fluida de olhares que nos levam às viagens das nossas vidas. E porque não? Imaginar é preciso...porque só assim os dias têm o gosto nostálgico das aventuras que nos fazem sentir vivos. Passo a contar-te e não te coibas de te tocares e soltares esse turbilhão de tesão que as minhas palavras, que te quero a imagina-las sussurradas, vão causar em ti:
Foi no Algarve, num congresso daqueles que vamos reencontrar os colegas de curso e relembrar as amizades. Durante um fim-de-semana prolongado, todos no mesmo hotel, organização impecável. Começaram pela tarde as palestras e terminaram pelas sete. Nessa altura já tinha encontrado alguns colegas e falei contigo. Havia uns quatro anos que não te via e queria saber de ti. Ainda não estavas casada mas namoravas e com a carreira encaminhada. Continuavas com a frescura que eu te conheci. Os teus olhos azuis como o mar, a pele branca agora bronzeada das últimas férias nas ilhas gregas e os cabelos doirados, ligeiramente encaracolados continham ainda o cheiro que enfeitiçou uma boa parte dos anos que estudamos juntos. Nunca tinha conseguido uma aproximação a ti, por diversas razões. E a mais forte era o teu namorado da altura estar sempre ao teu lado.

À noite encaminhei-me para o jantar do congresso a pensar em ti e logo que te vi a entrar sozinha, postei-me ao teu lado e acabamos por nos sentar juntos. Começamos a comer e a beber. Tu nunca bebias quando eras estudante, e agora já ias na segunda imperial e eu ainda no primeiro. Tu nunca bebias?! Disse-te. Olhaste-me meio a desculpar - Uma cervejinha só liberta a alma. Não era o que dizias sempre? Apanhaste-me de surpresa. E rimo-nos. Depois a conversa foi rumando por caminhos diversos e não sei porque carga de água, falamos dos bonobos, que são os primatas mais sexuados que existem, ocupando o dia inteiro a copularem sem restrições de nenhuma ordem. A determinada altura olhei-te nos olhos e disse-te que sempre te achei muito sexy. Olhaste-me, ficaste um pouco vermelha, muito pouco, porque bebeste um trago de cerveja e disseste-me em segredo: -Também acho-te um pão, mas sou uma mulher comprometida e sou uma adepta ferrenha da monogamia. Sorri e disse-te pesarosamente.-É com grande pesar que recebo esta notícia. Desatamo-nos a rir de seguida. Quando o jantar terminou encaminhamo-nos para o hotel e fomos conversando. Descobri que não só estávamos no mesmo andar, e coincidência das coincidências, os nossos quartos eram seguidos. Levei-te à porta do teu quarto, e não posso deixar de confessar que estava já mentalmente aquecido com a tua presença. Quando nos despedimos o teu hálito quente a beijar-me a face despoletou algo mais. Abracei-te suavemente e dei-te um beijo no pescoço. Fizeste um sorriso matreiro e desejaste-me uma boa noite.

Quando estava já deitado, e porque a noite estava quente, deitei-me nu por cima dos lençóis alvos. A imagem do teu corpo, dos teus olhos, dos lábios molhados, do decote, levaram-me a imaginar todo o mundo da tua pele e devagar endureci-me e latejava agora. Apaguei as luzes para poder voar melhor com a imaginação no ecrã negro, que permite todas as fantasias, livre de todas as circunstâncias e censuras. Ao apagar as luzes vi uma luzinha a despontar no buraco da fechadura da porta que separava os quartos. Reparava agora que a porta do meu lado estava aberta. Inadvertidamente os empregados de limpeza devem tê-lo deixado sem fechar. Levantei-me lentamente, com receio que algum ruído quebrasse a magia daquela luz que me atraía inexoravelmente. Pé ante pé, aproximei-me da porta de separação e pus-me de joelhos para poder espreitar pelo buraco da fechadura. Vi o mais desejado espectáculo que poderia imaginar naquele instante de todos os desejos. Estavas sobre a cama e só de cuequinhas, tinhas as pernas bem abertas, uma almofada por baixo do rabo e masturbavas com uma das mãos enfiada nas cuecas, mordendo os lábios, com os cabelos soltos, caídos na tua face devido à agitação. E a outra massajava alternadamente as tuas mamas e a tua barriga. As tuas mamas cheias e hirtas eram como tinha imaginado, com os mamilos tesos e rosados. Então não resisti e agarrei no meu pau que já estava latejante. Primeiro toquei-o só com a ponta dos dedos, suavemente massajei a glande e com a outra mão agarrei os meus testículos. Fui-me masturbando em crescendo, como tu. Mas não consegui resistir tanto tempo sem te dizer nada. Então, de repente vesti rápido as cuecas, que deixavam adivinhar o meu pau quase cá fora e bati suavemente na porta com o nó dos dedos e a garganta a secar-me. Ouvi-te em movimentos apressados e um “já vai!”. Passado um instante abriste a porta.

Oi! - Disseste sorridente ao abrir a porta. E antes que eu dissesse algo continuaste.-Não estás a conseguir dormir? Queres conversar um pouquinho?
-Sim - disse-te. – Podemos pôr a conversa em dia. Afinal são muitos anos sem nos vermos…
Concordaste e convidaste-me para sentar no bordo da tua cama. Agora tinhas uma camisa de noite branca, mas eu estava só de cuecas e com um volume visível a olho nu. Fazias como se não visses nada. Começamos por falar de banalidades e conversa sem sentido. Por fim disse-te – Vou-te contar uma coisa e espero que não te chateies. Estive a espreitar pelo buraco da fechadura e vi-te a masturbar. Nem imaginas o rebuliço que isso causou em mim.
Disseste logo que eu estava a imaginar coisas e que não estavas a masturbar nada. E que eras comprometida. Não havia nenhuma convicção nas tuas palavras, tanto assim que os meus olhos sorriam. Sorriste então e disseste que era verdade mas que isso era normal e que não tinha nada com isso. Anui com a cabeça e disse-te que estava totalmente de acordo contigo. Mas que estava cheio de tesão estava. E que agora apetecia masturbar também. Começamos a falar de masturbação. Que não era substituto do sexo a dois, mas que era um complemento saudável. Que era importante, quiçá essencial. Quantas vezes e se metias objectos ou não. E perguntei-te porque é que fazias isso de luz bem acesa. Disseste que gostavas de amar e ver tudo, por isso excitavas-te mais havendo muita luz. A liberdade das palavras acabou por me levar à liberdade da acção. Propus: -Sei que namoras e que não queres trair o teu namorado, por isso, para resolver esta situação explosiva em que os nossos corpos e as nossas cabeças se encontram, podíamos masturbar cada um no seu canto, eu no cadeirão e tu na cama. Vais ver que o contacto visual vai nos levar mais rapidamente ao orgasmo e à acalmia desse nosso temporal corporal. De início achaste a ideia estranha e chamaste-me louco. Pus os dedos nos lábios – Top secret. Jamais alguém vai saber disso. Tu bem sabes que NUNCA contava as minhas aventuras a ninguém. Sentei-me no cadeirão e de início comecei a esfregar as mãos sobre o meu pau em relevo nos boxers pretos e justos, depois tirei-o para fora e comecei lentamente a bater uma punheta nele que latejava e doía. Primeiro deixas-te ficar na cama, mas quando o viste de fora começaste a tocar no teu corpo e saiu-te - Que pauzão duro! Fui batendo a punheta e conversando contigo, provocando-te mais tesão com as palavras, desafiando-te a soltar as maminhas, que já as tinha visto, e que por isso já não era problema. Tiraste a camisa de noite e as cuequinhas já estavam de lado. Enquanto apertava a minha glande e os colhões pude ver a tua ratinha quase toda rapadinha a ser dedilhada por ti cada vez mais depressa e com a tua respiração e as palavras a entrecortarem-se no rodopio da volúpia. Comecei por te dizer para me imaginares em cima de ti a chupar-te a vagina, a bolinar o teu clítoris com a língua, os meus lábios a sugarem-te os mamilos, os meus dedos a foderem-te a rata. Desesperavas e começaste por dizer que sim e por fim imploravas que eu fosse ter contigo. Dizia-te que não, e ao mesmo tempo latejava nas minhas mãos e tu estavas já nua e perlada em suor como eu, a enfiar os dois dedos na cona e a morder as mãos. Que eras comprometida e por isso teríamos de ficar por ali. Alucinavas mais ainda com as minhas negas. Mas ao mesmo tempo atiçava-te fazendo-te a imaginar a minha glande à entrada da tua vagina em carne viva. Pedias outra vez – Vem que ninguém vai saber. Fica entre nós. Sabes, é que não aguento, E o teu pau parece tão bom!

Por fim cedi e disse – Podemos fazer sexo oral. Sem penetração. Tens de prometer. Sim, disseste. Sem penetração. Ninguém vai saber…vem, ai…fode-me. Foder não! Não te fodo. Posso lamber-te a ratinha…
Comecei por te chupar os dedos dos pés um a um. Depois a minha língua molhou-te os tornozelos e a barriga das pernas. As minhas mãos perseguiam as tuas nádegas, massajando-as. Abriste as pernas. Bem abertas como te ordenei. Mais. Não posso mais. Mais senão não te lambo. Ficaste desesperada. Por favor!
A minha língua começou por esculpir o teu períneo e agarrei as tuas pernas com as mãos para não te mexeres. Não te mexas! Sentia as contracções dos músculos pubococcigeos a cada toque da ponta da minha língua molhada, quente. O teu cuzinho brilhava da lubrificação que descia da tua coninha latejante. Não respires nem te toques. Gemias mordendo a almofada. Quando a minha língua percorreu os lábios para cima e para baixo soltaste um urro de tesão e as tuas nádegas deram um salto para a frente. Depois de te sentir bem quente, escaldante, prestes a rebentar num turbilhão parei uns segundos para que agarrasses os teus cavalos e disse-te - Aguenta. Ainda não. Migrei a minha boca em direcção à tua barriga e beijei-te com chupões suaves o umbigo até estacionar à volta dos mamilos erectos. A minha língua girava em torno deles sem os tocar, só na pele em redor. Ora um, ora noutro. Uma das minhas mãos agarrou na tua e sentia os teus espasmos de desejo a apertarem-me. Os dedos da outra mão deslizavam suaves para cima e para baixo entre os lábios que faziam as margem de um rio de desejos contidos, transbordando agora em catadupa. A minha língua aproximava-se perigosamente do mamilo sem tocar e disseste sem pudor agora, sem réstia de reservas nem censuras. -Chupa-mos e fode-me toda!!! Pela nossa amizade, por tudo o que acreditas. Ai, fode-me…
Chupei-os e derretes-te num choro de tesão e lágrimas. Enfiei um dedo na tua coninha que contraía incessantemente e comecei a esfregar no teu ponto G. Começaste a gemer baixinho e em crescendo, depois enfiei dois dedos e a minha língua desceu ao clítoris, chupando-o, mordiscando-o e fodendo-te com os dedos cada vez mais rápido. Gritavas e dei-te a almofada para morderes. Quando estavas quase a rebentar parei e disse-te para susteres mais um pouquinho. Pedi-te a língua e beijei-a com volúpia e saliva que cresce quando a tesão é imensa e quase que nos babamos e as palavras já entaramelam nas nossas bocas. Assestei a glande na comissura superior dos teus lábios vaginais, debaixo do clítoris, à entrada da uretra. E quente e inchado, latejava em uníssono contigo, mas deslizava se deixasse na lubrificação laboriosa que produzias. Agarraste as minhas nádegas e puxaste-me para ti ao mesmo tempo que sugavas-me a língua e dizias -Ai, dá-me..dá-me..dá-me..Resistia e comecei a bolinar em redondo e acompanhava os teus movimentos da anca. Ficamos assim uns minutos enquanto sentia o teu latejar em crescendo. Agarrei-te a boca com a minha e sugamos um ao outro. Entrei em ti suavemente num túnel quente e rugoso, lubrificado com as águas todas. À terceira estocada vazaste com todo o teu orgasmo e continuei a encavar em força em ti a tesão do mundo que trazia desde o primeiro dia que vislumbrara os teus olhos na cantina em Lisboa. Vieste as vezes incontáveis que nunca saberemos e depois explodi em leite como “um túnel, de onde fugiam os pássaros” e voamos até o nascer do sol.

“Quanto mais a Sul melhor.” Foi a combinação até o dia em que as marcas na pele nos fizerem sonhar.

Anónimo disse...

Mto bem cara Felina!Mto excitante e bastante real. Não sei se as coisas se passaram realmente assim mas a história tá muito próxima da realidade. Em tempos tive uma amiga com a qual praticava este tipo de sexo...e ela delirava!Bjos

Anónimo disse...

Impressionante... CHE!!!
Muito bom ... CHE!!!

Parabens.....que aventura!

Beijos!

Anónimo disse...

Gracias Algarvia.
Agora e Siempre!!!

Besos Calientes

Luzia disse...

Parabéns por fazeres 30 anos e pelo blog fabuloso que tens! Gosto da forma como escreves, o carinho com que descreves a tua relação é incrível e esta conversa telefónica seguida do coment do Che...deixou-me muito quente!

O Gaijo das Botas disse...

Mais do que apreciar das tuas descrições, é o amor nelas contido que me fascina. O tocar dos corpos, o prazer, a tesão...tudo isso é tão mais belo e tão mais intenso para os que têm o previlégio de amar e ser amado.

Fizeste-me sorrir... obrigado