Miminhos...

Que bela noite me deste ontem, Amor... e tu sabes bem disso! De vez em quando surpreendes-me e sabes como adoro ser surpreendida!
Fomos jantar a casa dos teus pais e, pelo caminho, foste deslizando suavemente a tua mão direita, enquanto conduzias só com a esquerda, pelas minhas coxas quentes, por debaixo da minha saia, levemente, sem pressas... Adorei o jogo, Amor... deixaste-me quente! Por cima das meias de liga, alternando entre o tecido das meias e a minha pele... Entre a suavidade de uma e outra...
Os teus carinhos foram frequentemente interrompidos pela necessidade de mexer nas mudanças do carro, o que só aumentava a minha ansiedade de sentir a tua mão... desejosa de que ela subisse. E subiu... devagarinho... sempre sem pressa... e eu, em êxtase...
Começaste por me tocar ao de leve por cima do meu string reduzido, devagar... foste tornando o toque mais incisivo, mas sempre devagar, com carinho... eu só conseguia sorrir e deleitar-me com aquele prazer inesperado que estava a adivinhar...
Nos semáforos, retraías-te um pouco, para que os outros condutores não se apercebessem... eu também disfarçava o ar lânguido que revelava...
Os teus dedos invadiram a minha intimidade, sem vergonha e sem pressa. Sentiste o meu sexo na ponta dos teus dedos e acariciaste-me com meiguice, com carinho... e o meu prazer a aumentar... e eu louca de excitação... Penetraste um dos teus dedos em mim, sem eu contar e íamos tendo um acidente (com um filho da mãe a fazer uma manobra perigosa). Tu, embora sobressaltado, continuaste a excitar-me... muito... a esta altura já eu estava em ponto de rebuçado, toda molhadinha e a ferver... continuaste a penetrar-me a sentir o meu ponto g, a alternar com toques maravilhosos no clito. e a fazer-me ansiar cada vez mais pelo orgasmo que já estava muito próximo.
De repente, não segues o caminho habitual... fazes um desvio e eu logo percebo porquê... um cantinho mais recatado... Azar... beco sem saída... mas tu, maravilhoso, sempre sem retirar a tua mão, continuaste, tãaaaooooo boooommmm, e fizeste inversão de marcha ao carro, enquanto me masturbavas...
Não tardou muito mais, senti um calor invadir-me subitamente, o meu corpo todo se comprimiu e explodi num orgasmo fenomenal, inesperado e surpreendente que me vai ficar para sempre guardado na memória, tal foi a surpresa que me provocaste.... és maravilhoso, meu querido... No fim, lambeste os dedos, olhaste-me e sorriste! Sem uma única palavra verbalizada! Tudo o que eu ouvi de ti, disseste-o com o olhar e com os beijos que me deste no cabelo, quando encostei a minha cabeça ao teu ombro!
Amo-te!

(continuou... em casa!!!)