Saímos de casa dos nossos amigos já eram cerca das 4 e meia da manhã de hoje.
Alguns Kms mais à frente fomos parados por uma brigada de trânsito que, muito bem, fazia controlo de alcoolémia aos incautos condutores. Ficamos apreensivos pois tínhamos ambos bebido bastante, entre uísque, mojitos e champanhe, embora também tivessemos comido bastante.
O Felino regressa ao carro, após o controlo feito, olha-me, sorri e dispara:
- 0.0
O controlo saiu limpo.
Incrédulos, arrancamos e perguntámo-nos como tal foi possível. Ainda há alguns minutos atrás estávamos a beber champanhe, enquanto cantávamos karaoke em casa dos nossos amigos, entre muita comida, certamente, mas... como é possível o controlo dar ZERO?
Foi, sem dúvida, um bom prenúncio. Espero que o ano novo nos traga, de facto, tanta sorte como tivemos esta noite.
As badaladas da contagem decrescente foram feitas com uma incrível boa disposição, entre bons amigos, pelo que valeu muito a pena. Mesmo.
De regresso a casa, ainda mal acreditanto na sorte, o Felino estava eufórico. Como sempre faz quando vai a conduzir, acariciou-me a coxa com carinho e deixou a mão pousada até o calor desta me deixar a fervilhar por dentro.
Como ia a conduzir devagar, encostei-me a ele, beijei-o na face e sussurrei-lhe: "Amo-te muito!" Ele beijou-me a testa e voltou a concentrar-se na estrada.
- "Eu sei, meu amor. Tu também sabes que também te Amo muito, minha querida."
Pois sei!
Estacionamos o carro e esgueiramo-nos por entre o gelo da noite, entrando em casa abraçados. Após verificar que as crianças estavam a dormir bem, serenos, beijamos-nos no corredor, enquanto, a passos lentos, quase dançando, nos dirigimos aos nossos aposentos. Despimo-nos com rapidez, apenas ficando com as cuequinhas azuis que ambos (apesar de não sermos propriamente supersticiosos) vestimos, para cumprir com o espírito da noite.
-" Que tanguinha tão
picanina, morzinho. é gira!"
- Hummmm, ele gostou... pensei eu!
Deitamo-nos depressa, pois o cansaço era imenso e a hora muito tardia e logo as mãos dele começaram a explorar o território do meu corpo. Eu imitei-o, acariciando-lhe a pele exposta, hesitando em lhe tocar no sexo que, apesar do frio, estava bem duro e quente, contra a minha barriga. Sentia-o pulsar e sabia-me bem tê-lo assim contra mim, com as mãos dele, em simultâneo, a percorrer-me as nádegas e a explorar a parte interior das minhas coxas.
É em momentos assim, de puro carinho, quando a paixão e o tesão despertam, que sinto como o nosso amor é forte.
O que se passou de seguida, bem... é fácil de imaginar. A certa altura, a minha tanguinha já tinha deslizado pelas minhas pernas abaixo, bem como as boxers dele que tinham desaparecido ao fundo da cama...
Fizemos amor com muita intensidade e vagar, como se o tempo nos pertencesse, de frente um para o outro, a minha perna perfeitamente encaixada na anca dele, numa simbiose perfeita, lábios colados em beijos sucessivos, com supiros e gemidos quase contidos, mas sentidos... Um orgasmo esperado veio a seu tempo, primeiro eu, apertando as coxas e deixando-me levar, depois ele, que se soltou ao ver o abandono do meu corpo no dele.
Intenso. Muito intenso.
Adormecemos carinhosamente abraçados, conscientes da SORTE que temos, por nos termos um ao outro.
TENHAM UM FELIZ ANO e façam de cada dia que se aproxima, um dia para cebebrar.
VIVAM
SEJAM FELIZES!